domingo, 29 de maio de 2011

Ramos...

... Que me prendem aqui.
Escondidos, submersos nas profundezas do meu jardim.
Enquanto a chuva cai,
Eles despontam
Trazendo consigo a melancolia,
Porque a emoção se cria,
Com a circunstância.
E eu enfrento o escuro, a sombra,
Semeando e plantando as alegrias,
Que depressa surgem dos raios solares que trespassam,
Graças ao conselho que aprendi,
"Se quereis sorrir, é simples!
Basta que o façam!"
De rosas e espinhos,
De ramos e flores,
É feito o meu jardim,
Que vai crescendo,
Espalhando as suas cores, sem fim.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O arco-íris...



... Explode.


Quais raios de mil cores que iluminam o céu dos
sonhos,


Afastando as memórias a dois tons,


Do negro dos meus pesares à brancura dos meus olhares.


Pincéis que tocam nos desejos,


Nesses enleios que imagino,


Nas mágoas com que desatino.


Ah! Doces loucuras de simples “nenhuras”,


Dos gestos que marcaram,


Das palavras que não ecoaram


Porque a vida está aí,


no presente que eu espero,


Que escondidas surpresas trará.