quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Eram momentos em que...

... Reprimia o meu coração com medo de cometer loucuras,
De iludir a quem me quis bem,
De ultrapassar limites.
E sem saber o mal que cometia,
Feri suas vontades,
Traduzidas em puras bondades.
Com receios acumulados,
O tempo passava e os momentos,
Esses, foram mal aproveitados.
Ah...! Mas o relógio não pára,
E reconhecendo o que de bom a vida consigo traz,
O que em alturas não fui capaz,
Expressei o que de melhor achara.
E despedindo-me, de esperanças me enchi.
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Mas não, de novo soube que o relógio não pára,
Não houvera reencontro,
Nem resposta se encontrara.
Resta a memória do passado,
O velho arrependimento daquilo que não saboreara.
O pensamento que atormenta,
O palpitar que disparara,
Em altura que num vislumbre,
Acreditei que de novo o meu amigo achara,
Mas sem certezas,
(Será que as há, nalgum momento?)
Esforçando-me por não olhar para trás,
O meu caminho segui.
Porque não, a vida não pára.
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P.S. - Talvez, por um breve instante, a partilha se repita,
Nem que seja por obra de miragem,
pois impossível não é de todo,
e se arranje um pouco de coragem,
para de novo duas almas falarem,
nem que seja em dia que os porcos voarem.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Um livro...

... Guarda segredos em cada página,
Traços de quem o escreve,
Sentimentos, marcas, de quem o lê.
É mundo de fantasia,
Relato com veracidade,
Paixão de quem se perde nos seus parágrafos
E não se sacia ao beber cada palavra,
Devorando-o até ao fim.
Este é um dos meus vícios...

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Viagens...

... Que fazem parte da minha vida
Preenchem o meu tempo
E me deixam repleta de vivências
Para mais tarde recordar
E reviver.
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Santiago de Compostela
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Atravessando o jardim, maravilha natural que embeleza a cidade, visitando locais desconhecidos, como o Carallo 29 onde se diz que Judas perdeu as últimas partes que o compunham, e por fim, maravilhar-se com um dos mais belos monumentos que é destino de peregrinações, sacrificios e onde por lá se deixam ou se cumprem desejos.
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Piodão
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Qual terra que se implanta no seio da serra, composta por casas feitas de pedra, admiráveis trabalhos do homem que visto de longe, dão a sensação de um pequeno conto de fadas, com habitações de brincar.
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Fraga-da-Pena
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Uma paragem antes de chegar ao conto, se encontra este refrescante local, onde os pés, numa vontade que urge e se põe em prática, entram em contacto com água e se resiste à lavagem da alma e corpo sob a cascata que corre. Simultaneamente saboreia-se os rochedos das margens e a Natureza envolvente, perante imagens que fazem querer voltar uma vez mais.
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Lorvão
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Ao acaso se encontra esta aldeia desenvolvida, recheada de cultura e de mosteiro que de maravilhas é feito, aguentando séculos e séculos, e que possui história, impregnada tanto em cada parede, como em quem a sabe e a conta. Sem não esquecer dos doces da região, que de tanta doçura, enchem o coração.
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É recomendada a visita de todos eles, porque para ver zonas fantásticas não é preciso ir para longe, basta arrancar para o interior do país ou passar um pouco além da fronteira.